UM MÊS, UM ESCRITOR DA REGIÃO
EÇA DE QUEIRÓS
CASA DE TORMES
Tormes foi palco de grande parte da obra- prima literária – A Cidade e as Serras. Na casa-museu Eça de Queiroz mergulhamos num ambiente mágico, onde objectos que pertenceram ao escritor tentam reconstituir o ambiente ligado à escrita. Cada sala está relacionada com a vivência de Jacinto e o mundo do escritor.
Terminada a visita à casa, percorramos o caminho da eira, de onde à noite podemos contemplar o céu estrelado e desfrutar da grandiosa beleza das serras para além do rio Douro. Desçamos até Cedofeita e regressemos para sentir o que Eça sentiu quando viu aquela casa pela primeira vez. Desçamos mais ainda até à estação e, em seguida, partamos em ascensão à serra para nos deliciarmos com o som dos regatinhos e nos refrescarmos com os carvalhos, macieiras, laranjais, azinheiras numa orquestra de melros cantantes. Em comunhão com a natureza e com todo aquele mundo rural, puro e cristalino, viajemos no tempo e no espaço e partamos para o maravilhoso mundo da escrita! Contemplemos a vida, numa “iniciação jacíntica”, escrevendo a realidade à sombra de verdes arvoredos.
A professora,
Manuela Matos
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A Janela da Poesia
Calem-se todas as vozes, todos os sons. Quero apenas ouvir a chuva que bate à minha janela.
A poesia, o poema faz-se vela e viajo…
Viaja também tu ao sabor da fantasia.
Deixa a poesia entrar pela janela do sonho e tocar os teus sentidos.
Deixa a poesia à solta.
Sê poema, ave, mar e chuva. Sente a vida em cada gota de orvalho.
Navega nas asas da imaginação!
Sê sonho, palavra, voz, música. Toca as estrelas e o céu. Pinta a tua vida com a cor da poesia.
Liberta a poesia que há em ti. Junta-te até nós nesta aventura da palavra!
Escreve poemas, textos em que expresses tudo o que sentes.
Escreve sobre ti e os teus sonhos.
Cria um texto original, só teu, fruto da tua imaginação e da tua forma de sentir e ver o mundo que te rodeia. Sê criativo e original. Deixa as tuas palavras brotarem naturalmente!
Espero pelo teu trabalho!
Prof. Manuela Matos
Calem-se todas as vozes, todos os sons. Quero apenas ouvir a chuva que bate à minha janela.
A poesia, o poema faz-se vela e viajo…
Viaja também tu ao sabor da fantasia.
Deixa a poesia entrar pela janela do sonho e tocar os teus sentidos.
Deixa a poesia à solta.
Sê poema, ave, mar e chuva. Sente a vida em cada gota de orvalho.
Navega nas asas da imaginação!
Sê sonho, palavra, voz, música. Toca as estrelas e o céu. Pinta a tua vida com a cor da poesia.
Liberta a poesia que há em ti. Junta-te até nós nesta aventura da palavra!
Escreve poemas, textos em que expresses tudo o que sentes.
Escreve sobre ti e os teus sonhos.
Cria um texto original, só teu, fruto da tua imaginação e da tua forma de sentir e ver o mundo que te rodeia. Sê criativo e original. Deixa as tuas palavras brotarem naturalmente!
Espero pelo teu trabalho!
Prof. Manuela Matos
SER PROFESSOR
Ser professor é trazer pela mão a criança que somos, a criança que pomos a crescer connosco.
Manuela Matos
“Olha para mim, aluno!”
Sinto como tu o peso das paredes desta sala. Também eu gostaria de correr atrás dos sonhos que nunca foram sonhados.
Vem, criança... Ajuda-me a cavalgar por países encantados...
Sou um peso morto, acomodado, inerte. Olho para teus cabelos de oiro, ondulados e sinto ânsias de viajar de novo contigo...
A Escola fez de mim o que ela queria. E ela queria tanto! Sou alguém que já pensou outros pensamentos que não pertenciam a ninguém, eram só meus. Todos os meus tesouros foram desaparecendo porque eles, os mestres, me ensinaram que as contas, as letras, os países e rios eram mais importantes que o mundo que eu sonhava. Diziam-me: “Cala-te e presta atenção!”
A sala ficava muito estreita e fria e sentia que a qualquer momento as paredes me iriam esmagar. Olhava as minhas amigas gaivotas e pensava: «Por que estou triste? Que mal fiz eu? Por que razão a professora não dá atenção ao que lhe digo?»
Os números corriam friamente no quadro, as palavras pareciam punhais, o rosto da professora parecia uma rocha negra e eu partia...
Manuela C.Matos
1985
A minha Escola
A Escola E.B. 2, 3 de Vila Caiz foi o início de uma viagem através do sonho. As portas abriam-se e deixavam entrar a magia, a fantasia...
A Bela Adormecida acordava do seu sono profundo e vinha contar de novo a sua história maravilhosa.
A sala de aula mergulhava nesse mundo fantástico e as palavras dançavam e cantavam ao som de flautas mágicas. A poesia acordava a manhã e a noite descia para contar os seus segredos e os seus perfumes.
Poetas e escritores sentavam-se à mesma mesa celebrando a festa das palavras, da escrita.
Manuela Matos
Ser professor é trazer pela mão a criança que somos, a criança que pomos a crescer connosco.
Manuela Matos
“Olha para mim, aluno!”
Sinto como tu o peso das paredes desta sala. Também eu gostaria de correr atrás dos sonhos que nunca foram sonhados.
Vem, criança... Ajuda-me a cavalgar por países encantados...
Sou um peso morto, acomodado, inerte. Olho para teus cabelos de oiro, ondulados e sinto ânsias de viajar de novo contigo...
A Escola fez de mim o que ela queria. E ela queria tanto! Sou alguém que já pensou outros pensamentos que não pertenciam a ninguém, eram só meus. Todos os meus tesouros foram desaparecendo porque eles, os mestres, me ensinaram que as contas, as letras, os países e rios eram mais importantes que o mundo que eu sonhava. Diziam-me: “Cala-te e presta atenção!”
A sala ficava muito estreita e fria e sentia que a qualquer momento as paredes me iriam esmagar. Olhava as minhas amigas gaivotas e pensava: «Por que estou triste? Que mal fiz eu? Por que razão a professora não dá atenção ao que lhe digo?»
Os números corriam friamente no quadro, as palavras pareciam punhais, o rosto da professora parecia uma rocha negra e eu partia...
Manuela C.Matos
1985
A minha Escola
A Escola E.B. 2, 3 de Vila Caiz foi o início de uma viagem através do sonho. As portas abriam-se e deixavam entrar a magia, a fantasia...
A Bela Adormecida acordava do seu sono profundo e vinha contar de novo a sua história maravilhosa.
A sala de aula mergulhava nesse mundo fantástico e as palavras dançavam e cantavam ao som de flautas mágicas. A poesia acordava a manhã e a noite descia para contar os seus segredos e os seus perfumes.
Poetas e escritores sentavam-se à mesma mesa celebrando a festa das palavras, da escrita.
Manuela Matos
Sous tous les silences
J'écoute la mer
Et la voix de l'horizon!
Tout s'effond et la vie
Vient me toucher tout au fond!
J'écoute la terre
Et la voix des profondeurs!
Tout s'élève et la vie
Vient me toucher jusqu'au ciel!
Tout est beau sous le silence,
Où se touchent la mer, la terre,
Le ciel, le feu et le tonerre!
Écoute le silence,
Écoute le bruit de la vie!
Elaborado em conjunto pela Manuela e a Rosa!
J'écoute la mer
Et la voix de l'horizon!
Tout s'effond et la vie
Vient me toucher tout au fond!
J'écoute la terre
Et la voix des profondeurs!
Tout s'élève et la vie
Vient me toucher jusqu'au ciel!
Tout est beau sous le silence,
Où se touchent la mer, la terre,
Le ciel, le feu et le tonerre!
Écoute le silence,
Écoute le bruit de la vie!
Elaborado em conjunto pela Manuela e a Rosa!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Eu e o Livro…
Esse momento mágico
Único
Esse momento pleno
Em que o livro me toca
E me abre a alma
Esse instante só meu
E no entanto tão rico
Tão fértil
Eu e o livro…
Uma união
Uma comunhão
Um momento
O livro está lá
Presente
Oiço as letras correr
Atropelando as linhas
Conversando com a lua
Namorando com o sol
Vozes cruzam-se
Olhares enamoram-se
E um beijo
Cruza toda a página
Baloiço
Danço
E a minha voz
Faz eco na capa do livro
As horas passam
E eu fico
Na margem desta folha…
A professora,
Manuela Matos
Esse momento mágico
Único
Esse momento pleno
Em que o livro me toca
E me abre a alma
Esse instante só meu
E no entanto tão rico
Tão fértil
Eu e o livro…
Uma união
Uma comunhão
Um momento
O livro está lá
Presente
Oiço as letras correr
Atropelando as linhas
Conversando com a lua
Namorando com o sol
Vozes cruzam-se
Olhares enamoram-se
E um beijo
Cruza toda a página
Baloiço
Danço
E a minha voz
Faz eco na capa do livro
As horas passam
E eu fico
Na margem desta folha…
A professora,
Manuela Matos
UM MÊS, UM ESCRITOR
AGUSTINA BESSA-LUÍS
UM OLHAR DE ESCRITA
PARTICIPA NA EXPOSIÇÃO “UM MÊS, UM ESCRITOR”!
ENTREGA À TUA PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA O TEU TRABALHO (TEXTO ESCRITO/ DESENHO/ILUSTRAÇÃO/).
AS PROFESSORAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Cartaz elaborado pelos alunos Nuno e Daniel dos Currículos Alternativos
AGUSTINA BESSA-LUÍS
UM OLHAR DE ESCRITA
PARTICIPA NA EXPOSIÇÃO “UM MÊS, UM ESCRITOR”!
ENTREGA À TUA PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA O TEU TRABALHO (TEXTO ESCRITO/ DESENHO/ILUSTRAÇÃO/).
AS PROFESSORAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Cartaz elaborado pelos alunos Nuno e Daniel dos Currículos Alternativos
BIBLIOTECA ACTIVA
A Biblioteca Escolar
Nunca é demais falar de Leitura, de Bibliotecas, de Livros!
Acabe-se com as antigas metodologias, a hora da criatividade chegou! O velho mestre, adormecido e melancólico, sentado na secretária estática, olhava de soslaio, desconfiado. Os livros continuavam nas velhas estantes, rigorosamente sós. Sós, numa enorme solidão, vítimas…
Acabe-se de vez com as antigas práticas! A luz entrou de repente na Biblioteca e os livros adormecidos saem das prateleiras dos armários fechados e são colocados em estantes abertas à mão de qualquer leitor.
Que caminhos seguir que levem o aluno a contactar com o mundo maravilhoso do livro? Que vivências proporcionar para que o aluno tenha o prazer de ler? Tantas questões que precisam que todos nós nos repensemos e nos envolvamos completamente de forma a que o aluno abra um livro e sinta prazer em ler.
Como levar o aluno a ler?
Tudo parte de nós, professores. Nós temos na mão a chave do sucesso!
Professora,
Manuela Matos
A Biblioteca Escolar
Nunca é demais falar de Leitura, de Bibliotecas, de Livros!
Acabe-se com as antigas metodologias, a hora da criatividade chegou! O velho mestre, adormecido e melancólico, sentado na secretária estática, olhava de soslaio, desconfiado. Os livros continuavam nas velhas estantes, rigorosamente sós. Sós, numa enorme solidão, vítimas…
Acabe-se de vez com as antigas práticas! A luz entrou de repente na Biblioteca e os livros adormecidos saem das prateleiras dos armários fechados e são colocados em estantes abertas à mão de qualquer leitor.
Que caminhos seguir que levem o aluno a contactar com o mundo maravilhoso do livro? Que vivências proporcionar para que o aluno tenha o prazer de ler? Tantas questões que precisam que todos nós nos repensemos e nos envolvamos completamente de forma a que o aluno abra um livro e sinta prazer em ler.
Como levar o aluno a ler?
Tudo parte de nós, professores. Nós temos na mão a chave do sucesso!
Professora,
Manuela Matos
Biblioteca Activa
“ Manifesto do livro”
Chegou o tempo do livro
O tempo de escutar o ritmo das palavras
E sentir a chuva em cada letra
Em cada linha...
A cor do sonho
Esconde-se atrás da próxima página
Naquela voz que ainda persiste
E sussurra na próxima linha
No alfabeto que tu vais criar
Dá-me um pouco do teu tempo
Eu, Tu
O texto
Aqui e agora...
Manuela Matos e Fernando Carneiro
Ano lectivo de 2003/2004
“ Manifesto do livro”
Chegou o tempo do livro
O tempo de escutar o ritmo das palavras
E sentir a chuva em cada letra
Em cada linha...
A cor do sonho
Esconde-se atrás da próxima página
Naquela voz que ainda persiste
E sussurra na próxima linha
No alfabeto que tu vais criar
Dá-me um pouco do teu tempo
Eu, Tu
O texto
Aqui e agora...
Manuela Matos e Fernando Carneiro
Ano lectivo de 2003/2004
Subscrever:
Mensagens (Atom)